Porvavelmente não é assim


Algures em Vila do Conde, 30-07-2004

Perspectiva: arte de representar num plano os objectos tais como se apresentam à vista, conforme a sua posição e distância; panorama; aparência; miragem; probabilidade.

Prospectiva - que faz ver adiante ou ao longe.

Conclusão: trata-se claramente de um caso gritante ou de analfabetismo ou de má escolha de trocadilho no nome da empresa. Apesar de tudo, prefiro acreditar que a hipótese correcta é a primeira.

Há poucos minutos, numa transmissão em directo para acompanhar um incêndio:

Jornalista - Então, está a ser uma tarde de muito trabalho?
Bombeiro - Ao tempo que está aí com o microfone, podia era ajudar a apagar o fogo.

Chama-se a isto "ser atropelado pela sinceridade".

Estive esta semana na Catedral de Santiago; numa época em que as gerações mais novas tendem a estar cada vez mais afastadas da prática religiosa, rapidamente se constata que são necessárias novas formas de captar a atenção de pessoas que estão mais viradas para as novas tecnologias. É, por isso, indispensável adaptar velhas práticas a novos mercados e a novas formas de comunicação, tendo como referência essas mesmas novidades tecnológicas de que depende o mundo moderno, para manter viva a chama da fé religiosa. (repare-se na subtileza desta metáfora, "manter viva a chama", quando relacionada com a imagem.)

Aceita algumas dicas:
 


P.S.: O careca é o da roda, e não o Gary Jules, apesar de este último ser também careca não merece levar com o holofote.

1,2 g/l

Às cerca de 150 pessoas que estavam na mesa ao lado no restaurante ontem à noite: se o Fulaninho não quisesse "ser da vossa malta", possivelmente não estaria a jantar convosco, digo eu. E falo por mim também quando digo que, em restaurantes, quando encho o copo, habitualmente tenho intenção de o "beber até ao fim" e nem por isso faço desse gesto um acto de celebração ou uma qualquer espécie de ritual pagão de agradecimento aos deuses. Aliás, beber um copo até ao fim não é propriamente digno de registo num livro de recordes ou numa reportagem televisiva. Portanto, não vejo qualquer razão para que seja uma actividade acompanhada com palmas, berros e cânticos, qual claque.

Se o jantar era algum tipo de encontro de iniciação a uma seita, aconselho-vos a rever os métodos de aceitação. Por uma questão de não cansar tanto os membros da seita como outras pessoas que hipoteticamente possam estar num jantar de aniversário de uma amiga na mesma sala do mesmo restaurante do Porto (reforço que tudo isto é um cenário hipotético), poderão talvez variar a forma como decidem se são ou não dignos membros para o vosso clube. É que ao 23º "se o Aquilino quer ser da nossa malta, tem de beber este copo até ao fim, e vai acima e vai abaixo e vai ao centro", começa a tornar-se uma melodia um tanto ou quanto perturbante.

Pergunto-me...



... a quantos espectadores terá passado despercebido que "conspiração" está mal escrito.

Guia "Espanha para os Portugueses" - o melhor do país vizinho. Esta semana, no Expresso.

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Esgotados que estavam os nomes de políticos, artistas, desportistas, e de todo o tipo de personalidades públicas, que pudessem ser utilizados para dar nomes a ruas, a "Avenida Euro 2004" em Alcochete deu o mote para uma série de novos nomes, baseados em eventos de grande importância. Assim, a Ponte Vasco da Gama passará a chamar-se, obviamente, "Ponte Expo'98", e a marginal do Porto passará a chamar-se "Avenida Cimeira Iberoamericana", em homenagem a esses eventos que decorreram em zonas próximas. A "Alameda Torneio Internacional de Xadrez da Buraca" e a "Rotunda Campeonato Regional de Sueca de Macedo de Cavaleiros" são apenas as últimas de muitas propostas que continuam a surgir e que prometem mudar a face das cidades Portuguesas.

Tirando as sete ruas do Marco de Canavezes que têm o nome do Avelino Ferreira Torres. Essas ficam como estão, convém não arriscar.




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