Uns dias depois da tragédia na Ásia, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol disse que a instituição que lidera iria associar-se a iniciativas de apoio aos sobreviventes; e propôs a organização de um jogo cujos lucros reverteriam nesse sentido. Até aqui tudo bem, mas a proposta inicial levantava uma série de problemas. Para começar, o adversário. Madaíl sugeriu que fosse uma selecção de jogadores dos países afectados. Não me parece bem. Quer dizer, eu sei que a selecção Portuguesa está a precisar de vitórias para ganhar confiança, mas acho que isso é ir longe demais. E depois, que nome é que se dá a uma selecção dessas? Futebol Clube Tsunami? Maremoto SAD? Era mesmo complicado anunciar um jogo desses, ainda bem que a iniciativa não vai ser levada avante. E se chovesse no dia do jogo? Seria uma ironia cruel fazer aquele jogo num campo alagado.

Isto já para não falar de momentos de atrapalhação durante o jogo. Quer dizer, imaginemos que um adepto mais efusivo se levanta, "eh pessoal, 'bora fazer a ond... ah, esqueçam."... quer dizer, eram demasiados riscos de incidentes diplomáticos num só jogo. Mais vale deixar a fundação do Figo tratar dessas coisa de solidariedade.

Começam a ser revelados os números de SMS da passagem de ano; assim, um total de 114 milhões de mensagens foram processadas pelas operadoras entre os dias 31 de Dezembro e 1 de Janeiro, dividindo-se em 46 milhões, 45 milhões e 23 milhões pela TMN, Vodafone e Optimus, respectivamente. Um estudo mais aprofundado realizado pela operadora estatal descobriu, aliás, que um dos seus clientes, Alberto Fernandes, residente em Santarém, foi o autor da totalidade das quatro mensagens diferentes que circularam nessa noite e que foram sendo reutilizadas aleatoriamente pelos utilizadores de telemóveis à medida que as recebiam.

Onde está toda a gente? E por que raio é que está tanto barulho lá fora?