Irredutível
sergiodiassilva, 5.1.08 4 ComentáriosI like to watch Sesame Street thoroughly
sergiodiassilva, 25.11.07 0 ComentáriosProcuro no fumo e no vinho
sergiodiassilva, 27.10.07 2 ComentáriosOlha para mim enquanto teclo contigo, se fazes favor.
sergiodiassilva, 21.10.07 1 ComentáriosFui eu que inventei
sergiodiassilva, 16.5.07 4 Comentários2ª Actualização
sergiodiassilva, 29.4.07 1 ComentáriosO Correio da Manhã continua a defender que se trata de um Rottweiler, enviando uma mensagem clara a este estabelecimento e ao periódico Sol: "Ah ah, nós sabemos escrever Rottweiler e vocês não." Chamo a atenção para o pormenor da dramatização do ataque que se acrescenta à notícia, representando três rottweilers que atacam uma mulher de ascendência algures entre o Japonês, o Albino, e o Espantalho.
Actualização
sergiodiassilva, 0 ComentáriosParece ter sido finalmente confirmada a verdadeira identidade do cão, depois de contactados vários irmãos da mesma ninhada e o Serviço de Fronteiras de Pedigree da Alemanha.
A Lusa acrescenta ainda um dado novo, revelando que o cão estava em estado grave quando atacou. Afinal sempre era fofinho, coitadinho, só se estava a defender.
O Sol opta por não entrar na discussão, indicando raças diferentes no título e no texto, mas ainda assim avança que o cão estava apenas livre de perigo. Portanto, não era assim tão fofinho. Eu sabia.
A TSF teve, obviamente, acesso à minha teoria e reforça-a, associando esta notícia a um ataque de um Pitbull ocorrido no Algarve. Inicialmente pensou-se que o Pitbull fosse um Chiuaua, descobrindo-se posteriormente a verdadeira identidade do animal.
Será importante indicar que Totó, representado na foto pela TSF, já veio a público desmentir a sua ligação a este caso, argumentando que estava envolvido numa desbastação de unhas à hora do ataque.
Dentadura
sergiodiassilva, 28.4.07 1 ComentáriosViajar de carro durante várias horas leva-me a ouvir notícias dadas por emissoras diferentes; caso nunca se tenham apercebido, as notícias que as rádios dão são, basicamente, as mesmas durante todo o dia. A não ser que aconteça alguma coisa nova entretanto, que passará a ser a primeira notícia. Mas as seguintes continuarão iguais, quer no texto quer no comentário gravado do jornalista designado para aquele caso específico. Comentário esse que parecerá, sempre, ser feito em directo e com grande risco por parte do jornalista. Regra geral, há sempre um esforço por não dar a entender que depois de gravar aquela notícia, o jornalista em questão já almoçou, mudou o óleo ao carro e plantou uma árvore. Porque o importante é que o ouvinte ache que aquele jornalista parou tudo o que estava a fazer, à hora certa, para lhe dar, àquele ouvinte específico, a notícia, passando então a ser a responsabilidade do ouvinte passar a palavra porque, naturalmente, foi o primeiro a saber.
O primeiro, o menor, está relacionado com o hábito de ter cãezinhos fofinhos como são, por definição, os Doberman e os Rotweiller. Considerando que os cães costumam ser utilizados em anúncios de produtos de higiene e limpeza, os Doberman e os Rotweiller são, claramente, suficientemente fofinhos para serem a cara de uma marca de papel higiénico. Um papel higiénico com espinhos e ácido sulfúrico. Parece-me que esse produto estaria ao nível da fofice de um Doberman ou de um Rotweiller. Mas o que acho mais estranho é mesmo a necessidade que os donos sentem de justificar o quão fofinhos os seus cães são. “Não, não, ele tem este olhar sanguinário mas é uma doçura de animal, consegues fazer-lhe festas perfeitamente, desde que não estejas na mesma sala que ele” ou “Ahah, não te preocupes, este só ladra, não morde, a não ser que te mexas. Se te mexeres, arranca-te uma mão como se fosse gelatina, mas se te mantiveres completamente imóvel durante uns minutos não te faz nada.” são frases de quem, parece-me, não está completamente convencido da abrangência da fofice do seu animal. Não vejo porquê, já que quando uma pessoa olha para um Doberman ou para um Rotweiller, associa imediatamente a coisas fofinhas como “algodão-doce”, “campos de flores” e “SANGUE”. Portanto, que alguém tenha em casa um cãozinho assim, fofinho, é uma coisa que me preocupa.
"O meu nome é Florzinha, gosto de festinhas, bolinhas de borracha e de SANGUE."